Cientistas fazem experimento e aranhas am a produzir teias vermelhas z4u5

Cientistas alemães da Universidade de Bayreuth fizeram uma experiência genética com um grupo de aranhas e se surpreenderam: elas aram a tecer uma teia na cor vermelho fluorescente.

Foto: Patrick Edwin Moran wikimedia commons e University of Bayreuth 2e22

A equipe de pesquisa usou espécimes da aranha-doméstica americana (Parasteatoda tepidariorum), que usa sua teia não apenas para caçar, mas também para proteger seus ovos.

Foto: Mad Max wikimedia commons

Em outro estudo científico, pesquisadores fizeram uma descoberta sobre as aranhas sociais africanas (Stegodyphus dumicola) que desafia os conceitos tradicionais da ecologia comportamental.

Foto: Bernard DUPONT/Wikimédia Commons

Diferentemente da maioria das aranhas, que são solitárias e até canibais, a Stegodyphus dumicola vive em colônias compostas por dezenas até centenas de indivíduos.

Foto: Bernard DUPONT/Wikimédia Commons

Segundo os estudos, o comportamento das aranhas sociais africanas varia drasticamente ao longo do tempo, influenciado por fatores como fome e ambiente.

Foto: Bernard DUPONT/Wikimédia Commons

O estudo, publicado na revista Animal Behaviour, acompanhou 28 colônias por quatro meses (cerca de um terço da vida das aranhas) e analisou três comportamentos: reação a ameaças, fuga e caça coletiva.

Foto: Flickr Daniel Zurek

Os cientistas marcaram as aranhas individualmente com tinta para monitorar seus comportamentos, mas descobriram que qualquer padrão consistente durava pouco tempo.

Foto: Flickr Graham Montgomery

Os resultados mostraram que, embora algumas aranhas apresentassem padrões temporários, suas ações mudavam radicalmente, sem relação com comportamentos anteriores.

Foto: Flickr Graham Montgomery

Fatores como fome e mudanças ambientais parecem ser os principais influenciadores das atitudes individuais, tornando impossível prever ações com base em observações anteriores.

Foto: Flickr Graham Montgomery

A ausência de personalidade fixa entre os indivíduos parece facilitar a vida cooperativa e igualitária nas colônias.

Foto: Reprodução do Facebook Jarrod's Guide to Spiders, Bugs & the small world around us

Todos colaboram na criação dos filhotes e na caça, e chegam a se sacrificar por crias que não são suas, o que reforça a ideia de um sistema social baseado na necessidade e na flexibilidade, e não em papéis sociais definidos ou hierarquias.

Foto: - Reprodução do Facebook Jarrod's Guide to Spiders, Bugs & the small world around us

Segundo a pesquisadora Lena Grinsted, líder do estudo, as descobertas questionam a ideia de que personalidades individuais são essenciais para a evolução de espécies sociais.

Foto: Reprodução de instagram @buddha_bugs

Na prática, essas aranhas demonstram uma forma de organização mais estável do que a dos próprios humanos hippies que inspiraram a comparação.

Foto: Flickr Graham Montgomery

As aranhas sociais africanas são nativas das regiões áridas e semiáridas do sul da África, como a Namíbia e a África do Sul.

Foto: Reprodução do Facebook Jarrod's Guide to Spiders, Bugs & the small world around us

Essas aranhas constroem teias comunais complexas em arbustos ou árvores, formando estruturas que podem abrigar centenas de indivíduos.

Foto: Bernard DUPONT/Wikimédia Commons

Cada colônia pode durar anos, com múltiplas gerações convivendo simultaneamente.

Foto: Reprodução do Facebook Jarrod's Guide to Spiders, Bugs & the small world around us

As colônias são compostas principalmente por fêmeas, que trabalham juntas para construir e reparar a teia, capturar presas e cuidar da prole.

Foto: Flickr Graham Montgomery

As aranhas caçam juntas, capturando presas que seriam muito grandes para uma aranha solitária.

Foto: Flickr Graham Montgomery

Quando uma presa é capturada pela teia, várias aranhas a envolvem rapidamente e injetam enzimas digestivas.

Foto: Wynand Uys/Wikimédia Commons

As fêmeas produzem sacos de ovos e protegem seus filhotes até que eles estejam prontos para eclodir. Depois que os filhotes nascem, a mãe se sacrifica, permitindo que eles a devorem num processo chamado matrifagia.

Foto: Reprodução do Facebook Jarrod's Guide to Spiders, Bugs & the small world around us

Esse comportamento garante que os jovens tenham nutrientes suficientes para se desenvolverem antes de se integrarem à colônia.

Foto: Flickr Bernard DUPONT

O estudo dessa aranha tem sido importante para a biologia evolutiva e o entendimento da socialidade em animais invertebrados.

Foto: Reprodução do Facebook Jarrod's Guide to Spiders, Bugs & the small world around us

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Foto: Patrick Edwin Moran wikimedia commons e University of Bayreuth