Estudo revela existência de 6 descendentes vivos da família de Leonardo da Vinci 2t536
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Após 30 anos pesquisa genealógica, uma equipe internacional chamada Leonardo DNA Project lançou o livro "Genìa Da Vinci. Genealogy and Genetics for Leonardo's DNA" , com revelações sobre a árvore genealógica do gênio renascentista, que remonta a 1331.
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Ao todo, são 21 gerações e mais de 400 indivíduos. Embora Leonardo não tenha tido filhos, foi possível rastrear sua linhagem até os dias atuais por causa de seus 22 meios-irmãos.
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A descoberta mais surpreendente é a identificação de 15 descendentes homens da família de Leonardo, relacionados ao seu pai e ao seu meio-irmão Domenico Benedetto. Segundo a pesquisa, 6 estão vivos.
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Leonardo da Vinci foi um artista, cientista e inventor italiano nascido em 1452 em Vinci, na Toscana. É considerado um dos maiores gênios do Renascimento, autor de obras como “Mona Lisa” e “A Última Ceia”. Além da arte, destacou-se em anatomia, engenharia, matemática e arquitetura.
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Além de suas obras de arte e invenções, Leonardo da Vinci deixou contribuições importantes no urbanismo. Um exemplo é o mapa que ele criou para a cidade italiana de Ímola no século 16 — um dos primeiros mapas urbanos modernos da história.
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Em 1502, Da Vinci foi contratado pelo poderoso líder do Renascimento, César Bórgia (foto), para atuar como engenheiro militar.
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Sua tarefa era fortalecer as cidades sob o domínio de Bórgia, o que exigia um estudo detalhado do território. Em Ímola, Da Vinci inovou ao criar um mapa com visão aérea, algo inédito naquele período.
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Ele utilizou instrumentos próprios e cálculos matemáticos para garantir a exatidão do desenho, que ainda hoje é considerado um marco na cartografia urbana.
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Além de auxiliar em estratégias militares, o mapa influenciou o planejamento da cidade e sua istração.
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Apesar das mudanças ao longo dos séculos, o traçado original ainda pode ser visto no centro histórico de Ímola.
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Algumas características marcantes que permanecem são: o formato das ruas principais, dispostas de forma radial;
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A Rocca Sforzesca, uma fortaleza renascentista que foi um ponto central do mapa elaborado por Da Vinci;
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E, por fim, praças e caminhos que mantêm suas posições desde 1502.
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Com aproximadamente 70 mil habitantes, Ímola é uma cidade italiana localizada na região da Emília-Romanha, na província de Bolonha.
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Sua história remonta à época romana, quando era conhecida como Forum Cornelii, fundada no século 2 a.C. como um importante centro estratégico e comercial.
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Ao longo dos séculos, a cidade ou pelo domínio de várias famílias nobres, como os Alidosi e os Manfredi, até ser integrada aos Estados Pontifícios no século 16, o que contribuiu para seu rico patrimônio histórico e arquitetônico.
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Um dos marcos mais impressionantes de Ímola é a Rocca Sforzesca, uma imponente fortaleza do século 15 que domina o centro da cidade e hoje abriga um museu.
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Outro ponto de destaque é a Catedral de San Cassiano, construída no século 12 em estilo românico, mas com reformas posteriores que lhe conferiram elementos barrocos.
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Ímola também é famosa por seu autódromo, o Autodromo Enzo e Dino Ferrari, que já sediou diversas edições do Grande Prêmio de San Marino de Fórmula 1 e atualmente recebe o GP da Emília-Romanha.
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O circuito ficou marcado por ser o local do trágico acidente que tirou a vida do piloto Ayrton Senna em 1994.
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Existe até um monumento em homenagem ao piloto brasileiro em uma das praças da cidade.
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Além do automobilismo, Ímola é reconhecida por sua gastronomia típica e por seus vinhos locais, como o Sangiovese.
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Sua localização privilegiada, próxima a cidades como Bolonha e Ravena, ainda a torna um excelente ponto de partida para explorar a beleza da região de Emília-Romanha.
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