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Há 26 anos, Globo finalizava novela de sucesso com troca de bebês entre mãe e filha 36s4c

Trama da Globo focada em relação familiar virou ícone da teledramaturgia nacional e se encerrou em 23 de maio de 1998 2n3y3p

23 mai 2025 - 07h34
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Cena de Por Amor
Cena de Por Amor
Foto: Reprodução/Globo / Contigo

Em 23 de maio de 1998, chegava ao fim Por Amor, novela de Manoel Carlos que virou ícone da teledramaturgia nacional ao trazer troca de bebês entre mãe e filha. Com mais uma de suas Helenas como protagonista — dessa vez novamente vivida por Regina Duarte —, a trama foi finalizada como um sucesso do horário das 20h. 4r6g3k

Drama familiar 532m3a

Como relembra o jornalista Nilson Xavier, do Teledramaturgia, Por Amor estreou nasceu como uma crônica da classe média brasileira, uma das especialidades de Manoel Carlos. A história girava em torno de Helena (Regina Duarte), uma mãe amorosa que tomava uma decisão drástica: trocar seu filho vivo pelo neto morto, bebê da filha Eduarda (Gabriela Duarte), que não resistiria à perda.

A famosa pergunta da campanha da novela, "Do que você seria capaz por amor?", não apenas pautava os episódios como também ecoava nas conversas das famílias brasileiras, que se emocionavam com o sacrifício de Helena.

Segundo Xavier, a obra do horário nobre da Globo conquistou o público com suas tramas paralelas tão bem entrelaçadas quanto os personagens. Havia o drama de Orestes, um pai alcoólatra interpretado com maestria por Paulo José, o desespero de Lídia (Regina Braga) tentando manter a família de pé, e a relação tóxica entre Eduarda e Marcelo (Fábio Assunção). As reviravoltas constantes, os desencontros amorosos e os diálogos profundamente humanos faziam da novela um reflexo do cotidiano, ainda que com o glamour característico do universo de Maneco.

Desafios de produção 6e2ul

A trajetória de Por Amor até sua estreia, destaca Xavier, não foi fácil. A sinopse da novela havia sido apresentada à Globo ainda em 1983, mas só saiu do papel 14 anos depois. Segundo o Teledramaturgia, Manoel Carlos resistiu à ideia de encaixar a trama em um horário inadequado, defendendo que aquela era uma história para o horário das oito.

Persistente, o autor viu seu projeto finalmente ganhar vida em 1997, com direção de núcleo de Ricardo Waddington e supervisão do experiente Paulo Ubiratan — que faleceu de um infarto durante a produção da novela, deixando um vazio nos bastidores.

Mesmo diante da tragédia, a novela seguiu com sucesso. Xavier recorda que o texto foi elogiado como um dos mais bem escritos da televisão brasileira e Waddington chegou a afirmar que dirigir Por Amor era como conduzir um processo de psicanálise, tamanho o cuidado exigido para lidar com tantas emoções expostas em cena.

Repercussão para além da época f2b10

O elenco de Por Amor é lembrado até hoje como um dos mais afinados da TV. Regina Duarte brilhou como Helena, enquanto sua filha na vida real, Gabriela Duarte, dividiu opiniões como Eduarda. O Teledramaturgia relembra que a personagem chegou a ser tão rejeitada pelo público que ganhou até um site pedindo sua morte, mas a rejeição se transformou em carinho com o tempo.

Outro destaque inesquecível foi Branca Letícia, interpretada por Susana Vieira. A vilã sarcástica, elitista e impiedosa entrou para a galeria das grandes antagonistas da televisão. Mesmo com as falas mais cruéis, Branca era um acontecimento que conquistou o público.

Por Amor se despediu do público em 23 de maio de 1998 com status de fenômeno e foi eleita pela APCA a melhor novela do ano e levou o Troféu Imprensa. 

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