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Cenário de 'elevada incerteza' faz Galípolo deixar em 'aberto' opções para Selic q3z70

Presidente do Banco Central disse que ainda está analisando dados para decidir se manterá ou elevará a taxa de juros 331u

7 jun 2025 - 14h08
(atualizado às 14h11)
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Resumo
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou que a decisão sobre a taxa Selic permanece em aberto devido ao cenário de elevada incerteza, reforçando a necessidade de flexibilidade e cautela diante dos dados econômicos.
Gabriel Galípolo, presidente do BC, participa de evento em Guarujá (SP)
Gabriel Galípolo, presidente do BC, participa de evento em Guarujá (SP)
Foto: Ian Rassari/Fórum Esfera / Ian Rassari/Fórum Esfera

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou neste sábado, 7, que a autoridade monetária ainda está analisando dados para decidir se manterá ou elevará a taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). 2w5l5d

Segundo ele, os diretores do BC chegarão ao encontro com “suas opções em aberto”, em um momento que exige “flexibilidade e cautela”. 

"Opções em aberto" 1w1y19

Galípolo participou de um dos painéis do Fórum Esfera, em Guarujá (SP), e destacou que o contexto atual é de “elevada incerteza” tanto no Brasil quanto no exterior, o que, segundo ele, torna “não natural” a adoção de movimentos “bruscos”  na economia. 

“A nossa comunicação tem repetido várias vezes que as duas palavras-chave são flexibilidade e cautela. Flexibilidade significa que nós vamos para a próxima reunião com as opções em aberto, consumindo os dados. Cautela significa que a gente está em um ambiente de elevada incerteza... Neste ambiente, não é natural, nem normal, nem esperado que se faça movimentos bruscos", disse ele. 

O mercado financeiro chegou a trabalhar com a perspectiva de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 14,75% ao ano. No entanto, nos últimos dias, voltou a crescer a expectativa de um novo aumento de 0,25 ponto percentual. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para os dias 17 e 18 de junho.

O presidente do Banco Central destacou que há distinções entre as políticas monetária e fiscal. Segundo ele, a primeira pode ser conduzida com mais autonomia, mesmo gerando críticas, enquanto a segunda requer articulação com diferentes setores do governo.

“Na economia também, toda decisão que você toma vai desagradar alguém, não tem jeito. Mas o Banco Central, a política monetária, consegue tomar essa decisão, ainda que ela gere críticas. Na política fiscal, ela demanda mesmo esse tipo de negociação com diversos atores, outros ministérios, poder legislativo, poder executivo. Então, esse processo tem que ser construído.”

Alta do IOF  4za4x

Galípolo foi questionado sobre o embate entre o Executivo e o Congresso em torno da busca por alternativas ao decreto que elevou as alíquotas do IOF. Ele considerou positiva a articulação entre os dois Poderes.

“A boa notícia que todos nós temos é essa disposição que existe do Executivo e do Legislativo, junto com o setor privado, de avançar com uma agenda estrutural que possa sinalizar uma sustentabilidade do ponto de vista da dívida e das contas públicas”, afirmou.

De acordo com Galípolo, o alinhamento entre Executivo e Legislativo em torno de reformas fiscais tem potencial para destacar o Brasil diante dos investidores estrangeiros, especialmente em um momento em que eles estão em busca de maior diversificação.

“Se o Brasil consegue hoje dar uma sinalização de uma sustentabilidade na curva mais positiva para o mercado, eu acho que no ambiente atual o Brasil se diferencia muito positivamente do ponto de vista de atração de investimento”, destacou ele.

Fonte: Redação Terra
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