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México vai às urnas para eleger juízes da Suprema Corte; entenda 6gx5x

1 jun 2025 - 11h26
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O México realiza neste domingo (1º) uma eleição que inaugura um modelo sem paralelo no mundo: todos os juízes do país, incluindo os da Suprema Corte, serão escolhidos por voto popular. A proposta, aprovada no ano ado como parte de uma reforma constitucional, alterou o sistema judiciário mexicano. 266b50

Mais de 7.700 candidatos disputam cerca de 2.600 cargos, conforme o Tribunal Eleitoral mexicano
Mais de 7.700 candidatos disputam cerca de 2.600 cargos, conforme o Tribunal Eleitoral mexicano
Foto: Canva Fotos / Perfil Brasil

A mudança dispensou os concursos públicos e as indicações do chefe de governo. Agora, basta que o candidato atenda aos critérios mínimos e conquiste votos em uma campanha autônoma, sem recursos públicos ou apoio oficial de partidos.

Como será a escolha dos novos juízes? 1x2k4u

Neste primeiro teste, mais de 7.700 candidatos disputam cerca de 2.600 cargos, conforme o Tribunal Eleitoral mexicano. Estão em jogo funções essenciais: 881 vagas de juízes federais, os nove assentos da Suprema Corte, 17 magistrados do Tribunal Eleitoral e cinco membros do recém-criado Tribunal Disciplinar, responsável por investigar e punir irregularidades no Judiciário.

A reforma também prevê a eleição de 1.800 juízes estaduais. Entre eles, 386 atuam diretamente em casos criminais — inclusive processos relacionados aos cartéis de drogas. Outros 4.000 cargos ainda serão renovados em uma votação programada para 2027.

Para disputar, os candidatos precisam ter licença para advogar, média mínima de 8 no curso de Direito e "boa reputação" entre colegas de profissão. Não é necessário ter experiência anterior como juiz. Também não há restrições quanto a processos ou condenações fora do México. Um dos concorrentes, Leopoldo Chávez, já foi preso nos Estados Unidos por tráfico de drogas. Ele cumpriu quase seis anos de prisão em território norte-americano, entre 2015 e 2021, por envolvimento com o contrabando de metanfetaminas.

A campanha eleitoral, feita de forma independente, foi marcada por improviso e baixa visibilidade. Sem financiamento oficial, os postulantes recorreram a panfletagem em feiras, abordagens em frente a escolas e até comícios organizados por magistrados em exercício.

Perfil Brasil
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