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Israel promete bloquear o de barco de ativistas a Gaza; Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila estão a bordo 394m2n

Israel anunciou no domingo (8) que ordenou aos soldados israelenses o bloqueio da chegada a Gaza de um barco de ajuda humanitária que transporta ativistas, incluindo o ativista brasileiro Thiago Ávila e a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, que disse que queria "quebrar o bloqueio israelense" do território palestino devastado pela guerra. 1r4271

8 jun 2025 - 11h57
(atualizado às 14h42)
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A ativista climática Greta Thunberg, abraçada ao brasileiro Thiago Avila, de uma organização de direitos humanos, em Catânia, Itália, no domingo, 1º de junho de 2025, antes de sua partida de navio para o Oriente Médio para levar ajuda humanitária a Gaza.
A ativista climática Greta Thunberg, abraçada ao brasileiro Thiago Avila, de uma organização de direitos humanos, em Catânia, Itália, no domingo, 1º de junho de 2025, antes de sua partida de navio para o Oriente Médio para levar ajuda humanitária a Gaza.
Foto: AP - Salvatore Cavalli / RFI

Israel anunciou no domingo (8) que ordenou aos soldados israelenses o bloqueio da chegada a Gaza de um barco de ajuda humanitária que transporta ativistas, incluindo o ativista brasileiro Thiago Ávila e a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, que disse que queria "quebrar o bloqueio israelense" do território palestino devastado pela guerra.  252p6p

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, anunciou que ordenou ao Exército para impedir a chegada do navio humanitário que transporta os ativistas até à Faixa de Gaza. A deputada do Parlamento Europeu franco-síria, Rima Hassan, também está a bordo.

O barco Madleen partiu da costa da Sicília há uma semana e tem como missão trazer ajuda humanitária e apoio à Faixa de Gaza, furando assim o "bloqueio" que Israel está a impor a este território palestino. 

Com bandeira britânica, os ativistas que estão no barco consideram que em caso de ataque, Israel será "acusado de mais um crime de guerra". A Amnistia Internacional descreveu esta viagem como "uma importante iniciativa de solidariedade" e disse não haver qualquer justificativa para obstruir a ajuda humanitária. A bordo deste barco estão nacionais da Alemanha, França, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos, que juntos formaram uma coalizão batizada de Flotilha da Liberdade.

O navio se encontra muito perto de Gaza, mas o ministro Israel Katz anunciou ter ordenado ao Exército que não deixe o navio chegar a Gaza, acusando Greta de ser "antissemita" e todos os militantes no barco de serem "porta-vozes da propaganda do Hamas".

Katz justificou esta ação dizendo que o bloqueio imposto à Faixa de Gaza visa impedir a chegada de armas ao Hamas.

"O Estado de Israel não permitirá que ninguém rompa o bloqueio naval de Gaza, cujo objetivo principal é impedir a transferência de armas para o Hamas, uma organização terrorista assassina que mantém nossos reféns e comete crimes de guerra", acrescentou o ministro.

O grupo que organizou esta viagem de barco para trazer ajuda e alimentos aos palestinos tem documentado a viagem, anunciando no sábado (7) que estava no Egito, a uma curta distância do território da Faixa de Gaza. Vários drones, um pertencente às autoridades gregas e outro às autoridades europeias, seguiram a trajetória do navio.

Ataques continuam 4o313o

Em terra, a Força de Defesa Civil na Faixa de Gaza anunciou no domingo a morte de pelo menos dez pessoas em operações militares israelenses desde o amanhecer, cinco delas enquanto buscavam ajuda humanitária.

Mahmoud Bassal, porta-voz desta organização humanitária, relatou que "cinco mártires e dezenas de feridos foram transportados para o Hospital Nasser em Khan Younis depois que a ocupação abriu fogo contra civis".

"Por volta das 4h30, as pessoas começaram a se reunir na área de Al-Alam, em Rafah, e após cerca de uma hora e meia, centenas de pessoas avançaram (em direção ao local de distribuição), mas o exército abriu fogo", disse o morador Abdallah Nour al-Din à AFP

O exército afirmou ter atirado contra pessoas que, apesar dos avisos, "continuaram a avançar de uma forma que colocou os soldados em perigo". Acrescentou que a área ao redor do local de distribuição foi declarada publicamente como "zona ativa de combate noturno".

O exército israelense também acusou Bassal no domingo de espalhar informações falsas para "servir aos objetivos de guerra" do Hamas, que governa Gaza desde 2007 e é considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia. Ele negou isso à AFP.

(RFI com AFP)

RFI A RFI é uma rádio sa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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