Justiça barra ordem de Trump contra estrangeiros em Harvard 13566r
Decisão foi tomada para evitar 'danos imediatos' aos estudantes 321g5n
Uma juíza federal dos Estados Unidos bloqueou temporariamente nesta sexta-feira (6) a decisão do presidente Donald Trump que impedia a entrada de estudantes estrangeiros na Universidade de Harvard. 4y4n5h
A informação foi divulgada pela imprensa norte-americana, que relata que a magistrada de Boston Allison Burroughs emitiu uma liminar a pedido da Universidade, afirmando que a medida presidencial causaria "danos imediatos e irreparáveis" aos estudantes e à faculdade.
O documento judicial de duas páginas impede a implementação da restrição assinada por Trump na última quarta-feira (4), medida classificada pela instituição como "retaliatória".
Na ocasião, o magnata decidiu ser "necessário limitar o ingresso de cidadãos estrangeiros que buscam entrar nos EUA exclusivamente ou principalmente para participar de um curso de estudos em Harvard ou em um programa de intercâmbio oferecido pela universidade".
Por sua vez, Harvard contestou judicialmente a proibição imposta pelo republicano à entrada de novos estudantes internacionais no país. "Esta não é a primeira tentativa do governo de criar uma divisão entre Harvard e seus estudantes internacionais. É parte de uma campanha de retaliação coordenada e crescente", afirmou a universidade em sua ação.
Esta é a segunda intervenção da juíza norte-americana em favor de Harvard em questões relacionadas a estudantes estrangeiros.
Na primeira, Burroughs prorrogou uma ordem de restrição temporária emitida em 23 de maio contra limitações à matrícula de estudantes estrangeiros na instituição.
Na semana ada, o Departamento de Segurança Interna enviou à universidade um "aviso de intenção de retirada" do programa para estudantes e visitantes de intercâmbio, o Student and Exchange Visitor Program (Sevp).
O aviso, com cinco páginas, elencou diversos motivos pelos quais o governo lançou a medida para barrar Harvard de acolher estudantes estrangeiros, entre eles, há a acusação que a instituição "não cumpriu as obrigações de prestação de contas relativas aos estudantes internacionais e não mantém um ambiente livre de violência e antissemitismo".