RFI se une a mais de 130 ONGs e grupos de mídia para pedir proteção a jornalistas e o da imprensa a Gaza 2y2wd
O grupo de liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou nesta quinta-feira (5) uma carta aberta assinada por 136 organizações de direitos humanos e grupos de mídia, incluindo a RFI e a 24, pedindo o "imediato, independente e ir" para jornalistas internacionais à Faixa Gaza, além de fazer um apelo à segurança destes profissionais. 2wp2v
O grupo de liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou nesta quinta-feira (5) uma carta aberta assinada por 136 organizações de direitos humanos e grupos de mídia, incluindo a RFI e a 24, pedindo o "imediato, independente e ir" para jornalistas internacionais à Faixa Gaza, além de fazer um apelo à segurança destes profissionais. 1m6v39
No documento, o grupo também pede "plena proteção" para os jornalistas palestinos, que seguem sob constantes ameaças à sua segurança e dos quais dezenas foram mortos em 20 meses de conflito.
Os signatários da carta lembram que, neste período, "as autoridades israelenses negaram aos repórteres que estavam fora de Gaza o o independente ao território palestino, uma situação sem precedentes na guerra moderna".
"Os jornalistas locais, os mais bem posicionados para dizer a verdade, enfrentam o deslocamento e a fome. Até o momento, quase 200 foram mortos pelo exército israelense. Muitos outros foram feridos e enfrentam ameaças constantes contra suas vidas por fazerem seu trabalho - o de serem testemunhas. Esse é um ataque direto à liberdade de imprensa e ao direito à informação", diz um trecho da carta.
Escalada de operações militares 535z1n
A demanda ocorre em meio à escalada das operações militares e às crescentes preocupações com a segurança dos jornalistas locais, o que influencia no fluxo de informações do território sitiado.
Além disso, também é um momento de "retomada nos esforços para restabelecer a mobilização de ajuda humanitária" na região, portanto, "é vital que Israel abra as fronteiras da Faixa de Gaza para permitir que os jornalistas internacionais trabalhem livremente e que cumpra suas obrigações de protegê-los como civis".
Desde outubro de 2023, as autoridades israelenses vêm impedindo a entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza - uma medida que os especialistas descrevem como sem precedentes no contexto da guerra moderna.
Com o o , a imprensa internacional não tem conseguido checar de forma independente os eventos no enclave palestino, levantando sérias preocupações sobre transparência, responsabilidade e o direito do público à informação.
Leis humanitárias internacionais 3x6r70
Os jornalistas locais sofreram o maior impacto do conflito. Além dos 200 profissionais mortos e outros tantos feridos, os repórteres dentro de Gaza estão trabalhando sob constante ameaça, em meio a deslocamentos generalizados, escassez de alimentos e cortes de comunicação, muitas vezes arriscando suas vidas para documentar o desenrolar da crise.
A segurança dos jornalistas e o o da imprensa são protegidos pelas leis humanitárias internacionais, inclusive as Convenções de Genebra, que classificam os repórteres em zonas de conflito como civis e proíbem que sejam alvejados.
Os ativistas estão pedindo que Israel cumpra essas obrigações legais e abra suas fronteiras para a imprensa internacional.