O segredo da longevidade não está nos genes, mas em fatores ambientais, e a boa notícia é que podemos mudar alguns deles 2s2m6p
Um estudo revelou a influência relativa de diferentes fatores no risco de morte prematura; confira 1bm6d
Será que a longevidade está no nosso sangue? A sabedoria popular certamente diria que sim, acreditando que ter um histórico familiar cheio de pessoas com 80 ou 90 anos é um bom sinal de que viveremos muito. A ciência, porém, parece apontar na direção contrária. 67694r
Um estudo sobre envelhecimento e longevidade calculou o peso que diferentes fatores têm sobre nossa saúde futura e o risco de morte prematura. Um dos resultados mais surpreendentes foi o efeito relativamente pequeno da predisposição genética em comparação com os fatores ambientais.
Os fatores ambientais explicam 17% da variação no risco de morte na população estudada, um valor muito maior que os apenas 2% relacionados à predisposição genética. De acordo com o time responsável pelo estudo, entre os fatores ambientais que mais influenciam esse risco estão o tabagismo, a condição socioeconômica, a prática de atividade física e as condições de vida.
"Nossa pesquisa demonstra o profundo impacto de exposições que podem ser modificadas, seja pelos próprios indivíduos ou por meio de políticas voltadas à melhoria das condições socioeconômicas, redução do tabagismo e promoção da atividade física", explicou Cornelia van Duijn, coautora do estudo, em nota à imprensa.
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